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DO VAPOR A ELETRICIDADEFeita de ferro e patenteadanaInglaterrapor Frederick Koenig, foiinstaladaporseufilho, John Walter II,nasede do the times, na printing House Square: elenaosomentepoupavamao-de –obra, mas tornoupossivelproducao de mil exemplars porhora. O jornal agora podia serimpressomaistarde e trzernoticiamaisrecentes. A ideiausar um cilindrorotativoparraimpressaonao era nova, mas o cilindro de koening, sim e comosalientou o jornal the times de 29 de novembro de 1814 sem de referirao vapor, a edicaodaqueleprimerodiasigficava “o resultadopratico do maiordesemvolvinmentoligado a impresaograficodesde a assuadescoorta”. Koening era considerado “um artista”.Entretato, naofoi a pimeirapessoaquewalterempregou, e depoisquedeixou the times, tendolouvado a lei parentesInglesa, houvemudancatecnicas substanciaisnaprinting House Square, em 1828, quandofoiinstaladaumaimpresora a vapor com quarto cilindros. Na epoca, era comumdescreverosjurnaiscolmo “máquinassociais”, com êfasenãono vapor, mas no seupodersobreaopiniãopúblika. Marx nãoobservou (ounãosobia?)queThe Times, comoorganização de trabalho, estabeleseusuahegemonia se recusar a empregarmão-de-obrasindicalizada emu ma industrianaqual “combinações” e “sindicatos” de linotipistas e impressores – técnicasespecíficas – eramfortes desde 1785. Antes se de voltarpara Koenig, queanteriormentehaviacontatado um editor de livros, Walter subsidiara um inventor britaânicoparadesemvolverumaprensagráfica “naqual o trabalho manual setornassequasedesnecessário”.Porem,tanto Marx comoseu amigo e associado Friedrich Engels (1820-95), queviveu a maior parte de suavidanacidade industrial de Manchester, consideravamimportante o ppoder da mídiaimpressa e escreviamparajornais, entre eles o The New York Tribune – umaironia, se olharmos a história do nossoponto de vista. Eramambbosfervorososcommunicadores.Além de cartas de umapara o outro quepreenchemváriosvolu-mes, escreverampanfletos e livros, desde o ManifestocomunistaatéO Capital, um classico da economiapolítica.Osmarxistasfizeramumadistinção entre infra-estruturaeconômicasuperstrutura cultural, sendoque o marxistaItaliano Antonio Gramsci (1891-1937), quetinha especial interessenamídia, contribuiusobremaneirapara o debate a querespeitodo assunto no século XX, introduzindo a palavra “hegemonia”, que, no futuro, iriainfluenciar a maior parte dos comentadores da mídia. Aolidarcomoainfra-estrutura, todoselesacentuaram a distánciaexistente entre empregadores e empregados, e nãopreviram um aumentogeral de riqueza material ousurgimento da mídia da massa, particularmente de televisão, que, mais do quequalqueroutra, moldaria a superestruturacultural do futuro. Alêmfornecerinformação, a mídiaestavaenvolvidaem um processo de persuasão.Emépoca, Engels retiravasuarenda da infra-estrutura e Marx, trabalhando da magníficaSala de leituradoMuseuBritânico, da superestrutura (e de ngels).
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